sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

(ensaio n.º 5)

Talvez seja uma incerteza, mas devo continuar, e não sei se consigo retroceder, não sei se deva insistir, refere-se carinhosamente ao nós, mas não é apenas esse "nós" que sinto durante o toque, pretendo um pouco mais, um simples beijo enquanto cumprimento transforma-se num emocionante flutuar, quero poder seguir em frente e segurar-lhe a mão, explicar-lhe o porquê, aguardo o silêncio que consagrará este nosso novo caminho juntos, estarei a olhar demasiado adiante, estarei a condenar esta tão celebrada amizade, fomos descobrindo os nossos padrões enquanto nos cruzávamos intermitentemente, a cada novo relance sempre avistei mais, e acabei por acreditar neste novo encontro, neste despertar do sentir.

5 comentários:

Mag disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Canto Definido (Structurally Diffuse) disse...

Não quero que fiquem com uma ideia errada, já passei por alguns dos ensaios, mas como disse a Sayuri ainda há pouco no seu blog, e partilho um pouco do mesmo: "Eu ainda mantenho padrões de comportamento que não me levam a lado nenhum", o desejo existe, o que não existe é o ambiente propício, nem a proximidade… mas não desanimo, nunca, não digo que aguardo a minha princesa, mas que simplesmente aguardo…

XS disse...

Soubesse eu a quem te referes e dava o empurrãozinho que se impõe. Muito bom. Mesmo.

Canto Definido (Structurally Diffuse) disse...

Ai jasus, é pessoal casamenteiro por todo o lado... lol

Não nos precipitemos... já me chega de dor por uns tempos...

Anónimo disse...

Lindo! *