quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Inquietos Entre Presas

Despedaçam-se nódulos crispados pelo entrosamento de notas pautadas de fresco, pêndulo suspenso após um simples trajecto através de uma névoa grão, chacota atenuada pelas surdinas depostas em cada lugar desocupado, um sortido enfastiado perpetua-se enquanto as permutas traduzem-se num enraizado áspero e constrictivo.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

104E

Seja ascendente ou díspar não compete ao prévio embaraçar quem está nas imediações, embora juntos não ultrapassem os limites retorcem-se conjecturas que remedeiam e impulsionam o intercalar do tracejado.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Fulcro

  1. ...
  2. Sustentáculo, apoio.
  3. ...

domingo, 21 de fevereiro de 2010

vazio eléctrico perto de um conjunto de manchas

Trajado a preceito de cauda desenrolada, aterra e rasga o pavimento de garras aguçadas, o rasto largado pela mochila que transporta indicia a sua passagem para além dos túneis, escapuliu-se conseguindo antes afincar o seu dente oco na bandeirola que o encabeçava como manufactor desta esquisita machadada, "pesponto interrompido" foi o anúncio colocado de seguida.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Após o Sinal, Deposite a Grelha Horária

De esquisso a perpétuo este ajuntamento soalheiro, alberga-me como devido a vagem que boceja infortúnios, no topo da lista estão cacos de porcelana, tesouras enferrujadas e jantes entulhadas, este endemoninhado ensemble embrulhado com lodo apresenta-se ainda verde, a tais oferendas seguem-se novas preces...

My Shampoo, My Autopsy

Reabro folículos entrançados, alinhavo-os sobre o caudal por onde escorrem iguarias, dobram o denso tapete atracado e ascendem, na dúvida opta-se pela estima, da correria obtêm-se a dúvida, das particularidades canibalescas dos poros aproveitam-se as linguetas...

sábado, 30 de janeiro de 2010

Laminado

O desbaste provocado tornou-se evidente, molares construídos perfuram-me a língua, sabem-me a ganchos de aço polido, mastigam-na pouco a pouco enquanto trespassam géneros de apreços prestados...

domingo, 24 de janeiro de 2010

de que falam as esponjas?

Deste cansaço aquisitivo que me desconsidera desde criança, sobram-me inúmeros pedaços após cada passagem tortuosa a que subjugava os brinquedos que não os mesmos, adquire-se imenso durante a orquestração do término, o saco alberga não tudo mas o todo, os hábitos ultrapassam-nos a vontade e as horas repetem-se incessantemente.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Fissuras

Desde o temor enraizado que retoma a intrusão e percute o dissabor de uma próxima sequela, demo-nos conta das transmutações e definhar de que este doce vital sofrerá, transparece de conspurcado este sujo sangue que insiste em nos escorrer por entre dedos, os rasgos cobertos de gaze ocultam este novo sonho indevidamente manchado, retiram-nos o saque, a posse e o negociar de que fomos capazes, seguimos novo trajecto demarcando todos os trilhos esquecidos para trás, morte ao retrocesso e a todos os seus filhos bastardos!