
Mostrar mensagens com a etiqueta O Desacreditar. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta O Desacreditar. Mostrar todas as mensagens
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Xenon Headlights

Etiquetas:
O Desacreditar
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Partnership

Etiquetas:
O Desacreditar
domingo, 19 de abril de 2009
t-* (flex)

Etiquetas:
O Desacreditar
sexta-feira, 10 de abril de 2009
1.5L
Continuou para ali sentado, observava de perto o acidente, a correria dos enfermeiros que socorriam cada vítima enquanto gritavam desalmadamente "Deixaste-o lá? Era mesmo ele?", intermitente, ora tapava o rosto, ora chorava fogo rejeitando qualquer tipo de consolo por parte das outras pessoas que habitavam o mesmo prédio (o que mais se poderia esperar de alguém que não pôde salvar a própria filha)… E aquele maldito idiota da mercearia que não fechava as portas, só para poder continuar a vender águas pequenas àqueles coitados, mal caminhavam, mas para ele não chegou a ser tarefa árdua…roubava-lhes as carteiras, e dizia-lhes que seriam os agentes da policia a exigirem que o fizesse…
Etiquetas:
O Desacreditar
quarta-feira, 4 de março de 2009
(des)encontros
As folhas nas copas das árvores deitam-se sobre as suas irmãs, alimentadas pelos cortinados de luz que trespassam cada nuvem afugentada pelo vento que geme incessantemente, saboreio o seu corpo aquecido, faço-lhe sombra pois quero seguir o seu olhar de perto, sem que descanse as pálpebras por causa do sol, a cada novo toque conto-lhe uma história nossa, como daquela vez que a encontrei a chorar na paragem de autocarro, chovia a potes e ela desesperada sem saber como me encarar, explicou-me que teve um caso enquanto o nosso filhote estava doente no hospital, apertei-a atenciosamente de encontro ao meu peito pois também ela me havia perdoado após o meu ultimo deslize...
Etiquetas:
O Desacreditar
Indisposto
Indisposto, com um crescente vazio no estômago, é este borbulhar ácido que me reduz o apetite, manchas brancas espalhadas pelo corpo, o suor debaixo dos braços revelado a cada novo caixote cheio de dossiers usados que coloco nas prateleiras de cima, cada viagem neste escadote improvisado e riem-se das minhas peúgas que não fazem par, hoje de manhã levantei-me meio comatoso, acabei por deambular pelos corredores do hotel, besuntei as maçanetas das portas dos quartos com uma tshirt que ia molhando num recipiente cheio de detergente e vaselina que sobrou após uma sessão auxiliada pela primeira revista para gajos que encontrei no wc, cheia de female standardization wannabe’s, tábuas rasas bulímicas invejadas sabe-se lá porquê, enfim... só sei que a brincadeira valeu a pena, ok ok, era uma piada meio imbecil, mas observar a rapariga que abastece cada quarto com toalhas novas enquanto tentava perceber o porquê do meu sorriso estúpido por detrás do jornal do dia anterior, fez com que alimentasse ainda mais este meu brilhozinho nos olhos para o resto do dia. A explicação para as cores trocadas, fiquei fechado fora do quarto e tive a brilhante ideia de deslizar do telhado para a varanda do meu apartamento, quando subi a escadaria a porta do terraço fechou-se atrás de mim subitamente, acabei por rasgar a porcaria de uma peúga num prego que parecia estar à minha espera, como se não bastasse, acabou encharcada de sangue entornado pelo meu pé direito, corte de lado a lado, um tom avermelhado seco que enrijecia o algodão e causava-me um desconforto horrível a cada passo dado, a ferida aprofundava-se e o suor ardia-me na carne, engraçado mesmo foi ser apalpado pela cinquentona do apartamento do lado enquanto me balançava a fazer pontaria para que não caisse lá para baixo, acho que ela não encontrava o joguete dentro dos calções do marido, o gajo desatou a rir enquanto estava para ali a fumar um cigarro e a molhar o bigode na espuma de cerveja que acompanhava uns fantásticos appetizers, tipo micro torradas cobertas de camarão esfregado com maionese, salpicados com salsa, pimenta preta e milho picado, yummy…consegui entrar, telefonei para o serviço de quartos e esqueci-me por alguns instantes que mais uma vez entraria tarde para a ##rda de emprego que me arranjaram…
(aiiiii! doi-me quando me sento)
(aiiiii! doi-me quando me sento)
Etiquetas:
O Desacreditar
sábado, 10 de janeiro de 2009
(dedos grossos, um hamster e o frasco de maionese) #3

Etiquetas:
O Desacreditar
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Rasgos (πρόλογος)
De acordo com o ultimo registo, a ferramenta ainda inacabada que servia como junção de outras duas peças teria sido utilizada para efectuar a primeira incisão, como consequência de uma superfície indevidamente polida ficou patente um padrão fácil de se identificar, os cortes seguiam numa única direcção, à medida que foi introduzido no seu torso, o sujeito B terá se deixado defecar. Joice, a novata que me fora atribuída (pelo supervisor mais filho da mãe que alguma vez tive) contra vontade à menos de duas semanas é que acabou por reparar nesse pequeno pormenor antes que me viesse o cheiro, segundo o médico legista no local os cadáveres permaneceram cá desde o primeiro fim de semana deste mês, e as janelas quebradas durante o ataque que agora sabemos que havia sido planeado com meses de antecedência, permitiram a que alguns animais abandonados entrassem e rasgassem pequenos pedaços de carne do antebraço do individuo A, o esforço dedicado por parte do terceiro fez com que se evidencia-se uma grande porção de sangue coagulado junto à parte de fora das suas coxas, mesmo por cima dos joelhos, o marido de uma das vitimas, supostamente de férias (ainda por confirmar), assim que colocou a chave na porta e tragou um pouco do ainda estagnado cheiro insuportável, acabou por vomitar sobre os restos de espelho partido no hall de entrada de casa (com abertura directa para a sala de estar no lado esquerdo), todas as impressões digitais ficaram irremediavelmente perdidas, ficámos a saber mais tarde que cinco dos bocados foram utilizados para os cortes aplicados no sujeito B, a traqueia foi parcialmente removida e terá sido colocado um cone feito artesanalmente com o que restava de um dos candeeiros, recorreram a um agrafador agora caído por detrás do sofá para fixar temporariamente o molde afunilado ao que restava da pele por cobrir de sangue no seu pescoço, foi-lhe despejado directamente no que restava da traqueia uma mistura de água com sal gema e ácido clorídrico, também sabemos que um dos transgressores terá ficado com graves queimaduras nas mãos pois foi encontrada uma das luvas utilizadas no chão da cozinha, estava completamente derretida na parte do indicador + polegar...
Etiquetas:
O Desacreditar
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
(dedos grossos, um hamster e o frasco de maionese) #2

Etiquetas:
O Desacreditar
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
(dedos grossos, um hamster e o frasco de maionese) #1

Etiquetas:
O Desacreditar
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Pânico #0
O ar rarefeito causou-me alguma ansiedade, não sabia o que me esperava no topo, "quanto mais tempo terei que aguentar?" , nem acredito como consegui subir todos aqueles degraus, a fina camada de gelo nas barras laterais sarava a feridas dos meus dedos, mesmo através das luvas, desde pequeno que não observava os campos da vizinhança do telhado no depósito de cereais da quinta do meu tio, "vejo que alargaram de novo o canal para a rega", estes tipos não reparam que a infiltração de água no terreno faz com que toda a estrutura cruzada de varas metálicas acabe por oxidar?, cedendo pouco a pouco?. Por cada avanço que dava tinha que obrigatoriamente pausar durante uns instantes, o acidente que sofri no pomar à tempos, deixou-me bastantes mazelas, de recuperação demorada o joelho nunca mais foi o mesmo, e a prótese total a que me submeti restringia-me o movimento, por vezes encostava-me à escadaria a ouvir aquela brisa fria acompanhada do som das folhas transportadas pelo vento, e o ruído da auto-estrada bem longe, "felizmente que este pequeno espaço só meu, ainda não padece da desilusão que é a grande cidade", todo aquele amontoado de betão e vidro, onde ofende o aproximar e vive a desconfiança. Quase que escorreguei, soltou-se-me um dos sapatos mas como já me restava pouco, adquiri nova resistência e agasalhei-me enroscando mais um pouco o meu cachecol de pêlo farto, ao olhar para baixo encontrei um novo significado para a palavra acrofobia, este medo foi encontrado quando por acidente fiquei preso no topo do edifício onde trabalho, é que durante uma pausa para um cigarro acabei por ter que passar uma noite inteira ao relento até que no dia seguinte o segurança de serviço reparasse em mim, mais uma vez deixei o telémovel em cima da secretária, foi estranho ouvir o assobiar de um vento de tal intensidade que parecia querer-me levar para longe daquele telhado...
Etiquetas:
O Desacreditar
domingo, 21 de dezembro de 2008
As escolhas erradas
A primeira impressão com que fiquei, foi de que havia encostado uma cadeira ou algo parecido no outro lado da porta, de cada vez que lhe gritava "abre! por favor! abre-me a porta, não deixes que termine! não assim!", apercebia-me de que apoiava todo o seu peso para impedir que eu pudesse confronta-la de olhos nos olhos, não pretendia forçar entrada pois achei que seria errado e que apenas se afastaria mais, é que nem sempre procedi desta forma, nunca foi algo que fizesse, deixa-la respirar um pouco, desde sempre que lhe impossibilitei as escolhas certas, o que mais poderia esperar... se ao menos lhe conseguisse fazer esquecer todas as minhas imposições por alguns instantes só para a poder "apertar" e encaminha-la de novo para o nosso quarto, gostaria que assim o fosse, mas quando senti os fotógrafos da policia a tratarem-me como um animal engaiolado, e me obrigaram a deitar no chão enquanto tratavam de me algemar, o quer que fosse aquilo em que acreditava, terminou de uma vez por todas, perdi essa ultima oportunidade para sempre, escapou-se-me por entre os dedos...
Etiquetas:
O Desacreditar
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Imprudente #2
... alguns rapazes de bolsa a tiracolo aproximava-se de Sebastian, "que idiota, bah ah ah" cumprimentaram-no como se estivessem a abrir a porta de entrada da escola ali perto, a qual costumavam invadir durante o fim de semana revirando tudo o que não estivesse suficientemente enraizado no local, deram-lhe um pontapé no rabo fazendo-o cair quase imediatamente, o bater de bochecha no cimento áspero levara-lhe um bocado da face, enquanto limpava a sua própria urina dos lábios, apoiou-se de novo e desta vez o equilíbrio manteve-se por breves instantes, estaria novamente a olhar para aqueles restos de parede desencaixados. Bem, "mas afinal o que é isto, quem foi o gaaajo que tirou isto?", (quando nos surge aquele instinto de observação das coisas, não nos conseguimos conter mesmo que por um segundo) curvando-se enquanto prendia as suas calças um tanto descaídas ainda por abotoar, e determinado a descobrir o que se passava, olha directamente para dentro do muro, é empurrado e fica desligado momentaneamente, quando consegue recuperar os sentidos apercebe-se de uma dor insuportável no seu olho esquerdo, enquanto gagueja uma sobra de Plymouth que havia escondido por debaixo da língua, sem que compreendesse o que lhe estaria a suceder ...
Etiquetas:
O Desacreditar
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Men
Resolvi aparecer, "seria suficiente?" perguntei-me a mim mesmo, "estarei em condições de antever os seus novos truques?" Encontrei-a à entrada, "acabei de sair de uma reunião" foi o que me disse, mantendo sempre aquele ar guloso e descontraído, de cigarro descaído entre os dedos e o cotovelo apoiado na pasta de documentos que teria sobre o colo, enquanto continuava sentada num dos degraus alcatifados por debaixo do toldo de entrada do hotel, estava a comentar o romance entre 2 colegas de escritório com um dos empregados do starbucks ali perto, o sacana percorria-lhe a parte de trás do pescoço como se a conhece-se desde sempre, "filho da mãe, toca-lhe mais uma vez e quebro-te esses dentes, seu nojento!", acabei por puxar-lhe o braço ao que deixou cair o cigarro que o maldito porteiro apanhou de imediato, "aproveita essa beata, pois nunca poderás provar mais que o sabor da nicotina junto a essas marcas de bâton presentes no filtro", eu sei o que se passava na ideia de cada um daqueles tipos pois em tempos participei no mesmo jogo, apressado e indisposto de estômago impedi que se desassocia-se de mim utilizando uma desculpa qualquer, contei-lhe como estaria completamente apaixonado e que deveria abdicar do meu estatuto na firma para que pode-se continuar ao lado dela, é o que dá cair num abismo tão subitamente e trepar de seguida ficando quase sem fôlego... riu-se na minha cara e disse-me "estou disposta a usar todas as fotos contra ti, nunca te negarás a fazer o quer que seja, caso contrário os teus filhos saberão tudo sobre as posições que te agradam e toda a dor que partilhámos", perdi toda a minha força com que a segurara e deixei-me cair de joelhos enquanto me virava as costas e entrava novamente para o hotel...
Etiquetas:
O Desacreditar
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
(Josh + Ann) #1
Josh consternado com a atitude dos tipos da ambulância que transportara a rapariga com quem se identificava desde os seus 14 anos, a mulher que lhe transformaria a vida, diziam-lhe que os espasmos provocariam ferimentos e que seria para o bem da sua parceira que estivesse de pulsos atados, Ann de pupilas desgovernadas teria grande dificuldade em encontrar Josh, mas sentiria todo o apoio para que se mantivesse tranquila através da mão colocada no seu ombro, a preocupação de que chega-se a salvo ao hospital onde poderiam tomar partido de toda a instrumentação tornou-se numa prioridade exigida àquele serviço, seria estranho para alguém como Ann estar aprisionada naquele corpo febril sem que pudesse evitar o desconforto, sentia-se indefesa e isenta de obrigações ao mesmo tempo, seria uma opção a de continuar e lutar para que permanece-se junto à pessoa que lhe recordava tudo o que a vida lhe traria de bom ou então esquecer a doença que a atormentava desde à 2 anos...
Etiquetas:
O Desacreditar
domingo, 14 de dezembro de 2008
Imprudente #1
Sebastian Rawling diverte-se imenso estando sempre disposto a esgotar a paciência de qualquer bom samaritano, após alguns copos no pub local dirige-se a casa, ou ao menos tenta, enquanto arrasta o seu corpo para o outro lado da estrada sem dar atenção a qualquer carro que apareça ao curvar da esquina repara que o muro encostado ao seu prédio teria algo de diferente, para além de uns tags novos que alguns dos brats locais teriam tratado de aplicar, estariam dois tijolos retirados, é óbvio que todo o consumo descontrolado apagou-o quase ao ponto de nem se poder levantar do mesmo banco de sempre num dos cantos de balcão do "Hair Of The Dog". Oliver, o cunhado do dono que após denuncia de um envolvimento rápido com a filha de 17 anos do seu empregador, na mercearia da cidade mais perto fora despedido e agredido tendo ficado com uma falta do seu lóbulo auricular direito, descoordenado e sem pagamento para esse mês, ficou a viver num sótão por cima do bar sem nunca ter oferecido resposta para a razão do seu despedimento a Riley, o dono. Sebastian mais uma vez fora posto na rua amparado pelo seu "amigo" desgovernado, de bexiga cheia procura a sua braguilha como se alguém lhe tivesse vestido as calças ao contrário, apoiou-se de braço estendido e camisa desabotoada na manga, naquele muro esquecendo-se por alguns instantes daquilo que lhe teria despertado alguma curiosidade,......
Etiquetas:
O Desacreditar
Subscrever:
Mensagens (Atom)