domingo, 11 de janeiro de 2009

(ensaio n.º 6)

Os teus outros lábios percorridos pelos meus dedos, de costas viradas entrelaças as tuas coxas como se de uma medida tomada se tratasse, mas acabas sempre por ceder irremediavelmente, sentas-te ao meu encontro e encostas os teus seios ao meu peito, esmagando-os sem que te magoes, sem que dês por isso, este trepar determinado, este abraço obtido através de um toque simultâneo, não hesites, quero que te justifiques desta forma, contrais-te e aqueces-me até que não resista mais, e também eu acabo por ceder deixando-me quebrar junto aos teus ombros.

1 comentário:

Mag disse...
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