domingo, 11 de janeiro de 2009

O Armazém

Ainda não mo permiti, mantenho-me atento,
Retenho o inabalável, Retenho-me incauto,
Julgo-os pelos encontrões dados, incipientes!
Aquando derrubado, lanço-lhes consequentes perdas,
Cuspo-lhes sangue, que lhes escorra pelas palmas das mãos,
Para que se infectem a eles próprios, nem para tal os auxilio.

Ignoro os seus passos, o arrastamento constante,
A contrariedade de que padeço, e o meu impedimento para tal,
Impossibilitados e demovidos, de marionetas se tratam,
De trajes rasgados, inutilidades, isso sim! ah!
Não lhes fazem falta, não passam de lâmpadas fundidas!
Debruço-me sobre todos e fecho as pálpebras deste meu armazém.

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