terça-feira, 6 de janeiro de 2009

(ensaio n.º 4)

Vejo-te como o meu contorno indivisível, consomes-me e julgas que te observo, tens todas a razão, fazes questão de ascender até ao meu intimo, até à curiosidade que nos persegue, este jardim imenso em que nos deliciamos com esta tão merecida sobremesa, deixas-te levar e consideras cada uma das impressões que cá deixaremos, fascinas-me a um ponto em que me deixo cair por completo nos teus braços, no teu ventre, no teu recompensar generoso.

1 comentário:

Mag disse...

Gostei imenso deste pequenino trecho... um dos teus "musts", sem dúvida...