Como distinguir entre sinceridade e a mentira compulsiva, cross referencing, investigamos discretamente a vida das pessoas, procuramos saber o que as impulsiona, aquilo que as afecta em determinadas circunstâncias, tiramos conclusões rapidamente quanto à sua insignificância quando se prendem exageradamente a bens materiais, quando são controladas pelo gastar do ordenado ao final do mês, o dinheiro apenas tem valor se evitarmos que se apodere daquilo que somos como indivíduos ou enquanto vivemos em conjunto com o resto da sociedade, a própria palavra implica um sistema hierárquico distribuído, os maus tratos entre estratos sociais são inevitáveis pois os que se deixam reger pelo sabor do dinheiro acabam por ceder à tentação de reter parte da riqueza originária nas camadas de base, provenientes da classe operária, procuro não generalizar ou estereotipar acerca daqueles que me rodeiam baseado unicamente na categoria profissional a que pertencem, acho que ninguém tem o direito a avançar com insultos tendo em conta apenas esse aspecto, acredito que é possível de alguma forma contrabalançar este desnivelamento existente, livramo-nos dos políticos e dos advogados, enviem-nos todos para o inferno, mas um bem real, com muita lava à mistura.
3 comentários:
e como diria o Beckett é uma farsa trágica. abreijos
E umas pedradas nos tipos? Nada? Zero diversão? Ora bolas...Assim não jogo! ;D
Um abraço
Pedradas? E o azeite a escaldar?
Enviar um comentário