De cada vez que uma peça de vestuário ou calçado se encaixa perfeitamente no meu corpo lembro-me daquilo que entendo por amor, quando avistamos alguém que nos desperta alguma curiosidade exigimos uma série de desafios afim de determinarmos se essa pessoa coaduna connosco, fica o exemplo de um par de sapatos, em exposição estão colocados de forma a atrair o maior numero possível de clientes, tudo parece apontar para um artigo de qualidade, temos então a prova necessária para inventariar todos o defeitos iniciais, ficamos por assim dizer satisfeitos com a boa aquisição, passamos à prática, o dia a dia em que sentimos a dificuldade de adaptação, com ou sem um esforço imposto, podemos pedir uma devolução e passamos ao item que os substitui ou então conformarmo-nos sem reclamar, sabendo que eventualmente funcionarão como parte de nós, e talvez seja dessa forma que encontramos aquilo que pretendemos, os que estão dispostos a aguentar mais um pouco, são esses que se deixam levar por toda a experiência e partilham o verdadeiro conforto, todos os outros reiteram.
9 comentários:
Adorei. :)
O amor implica esforço, tal como muitos saptinhos de mulher. :P
É verdade... mas não vale a pena andar a namorar saltos altos quando o nosso pé está habituado a sandália da tiras... ;)
Julieta: As sandálias esgotam-se rapidamente :(
E eu continuo descalço :(
Não precisas de calçado, eu levo-te ao colo...
Canto: não estarás a usar o número errado? :)
Francesa: Eu sei que sim ;)
Julieta: Talvez ;)
Adorei o texto, porque há muitos mais objectos que são como o amor. O amor, é então, tão dificil de " calçar" depois de uma desilusão, como uns sapats que nos maguaram da ultma vez que os usamos .
Vanessa
Adorei o texto, porque há muitos mais objectos que são como o amor. O amor, é então, tão dificil de " calçar" depois de uma desilusão, como uns sapats que nos maguaram da ultma vez que os usamos .
Vanessa
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