Mágoas Passadas / Solidão
Observo a frequência de um espuma branca que me preenche o copo formado pelo meu cruzar de pernas, de cada vez que a água escoa pelas minhas falhas junta-se-me um envelhecimento precoce, o enrugar dos dedos revela um orientar desviado daquele que havia estabelecido de inicio, mãos desalinhadas, deixo escorrer a areia molhada para dentro deste espelhar por devolver, este surto gélido previne o meu reencontro, céu turvo tal como o meu desespero.
O Inicio / Mudança / Reencontro
O desbotar de cada furo no topo da abobada celeste, é o término do período demarcado pelo reflexo da superfície esbofeteada por meteoros, o planeta falecido retira-se, desliza-me pela coluna vertebral, liberto-me finalmente de cada bafo pendido, dos cortes que sofro cada vez que respiro, desencaixo os dedos e rodo os pulsos para trás apoiando-me sobre as palmas das minhas mãos na fina camada de água aquecida transportada desde o outro lado do oceano.
Obstáculos / Revelações / Aproximar
Ofuscam-me as labaredas da estrela recém-nascida, soltam-se truques multifacetados, rejeito toda a raiva desordenada que me preocupa, reencontro o meu trilho passado, e vejo que segue pelo mesmo percurso uma mulher de vestido preto, maré baixa, defesas desbloqueadas, crescem margaridas de cada pegada pela qual avança, colhe-as, abraça-as e entrega-mas, sortido emocional, algumas sem pétalas.
Novos Capítulos / Viver
Enrosca-se no meu corpo, deito-me nos seus braços, acomodo-me nos seus seios, misturam-se os cheiros outrora existentes, fluem conjuntos de ideias, combinamos as nossas vidas, combinamos experiências novas, construo-te um novo céu, nuvens de algodão que reflectem para bem longe todos os monólogos adversos, a instabilidade foge-nos à vista, searas agitadas pelo vento, opções tomadas em uníssono, percorremo-las descalços.
Observo a frequência de um espuma branca que me preenche o copo formado pelo meu cruzar de pernas, de cada vez que a água escoa pelas minhas falhas junta-se-me um envelhecimento precoce, o enrugar dos dedos revela um orientar desviado daquele que havia estabelecido de inicio, mãos desalinhadas, deixo escorrer a areia molhada para dentro deste espelhar por devolver, este surto gélido previne o meu reencontro, céu turvo tal como o meu desespero.
O Inicio / Mudança / Reencontro
O desbotar de cada furo no topo da abobada celeste, é o término do período demarcado pelo reflexo da superfície esbofeteada por meteoros, o planeta falecido retira-se, desliza-me pela coluna vertebral, liberto-me finalmente de cada bafo pendido, dos cortes que sofro cada vez que respiro, desencaixo os dedos e rodo os pulsos para trás apoiando-me sobre as palmas das minhas mãos na fina camada de água aquecida transportada desde o outro lado do oceano.
Obstáculos / Revelações / Aproximar
Ofuscam-me as labaredas da estrela recém-nascida, soltam-se truques multifacetados, rejeito toda a raiva desordenada que me preocupa, reencontro o meu trilho passado, e vejo que segue pelo mesmo percurso uma mulher de vestido preto, maré baixa, defesas desbloqueadas, crescem margaridas de cada pegada pela qual avança, colhe-as, abraça-as e entrega-mas, sortido emocional, algumas sem pétalas.
Novos Capítulos / Viver
Enrosca-se no meu corpo, deito-me nos seus braços, acomodo-me nos seus seios, misturam-se os cheiros outrora existentes, fluem conjuntos de ideias, combinamos as nossas vidas, combinamos experiências novas, construo-te um novo céu, nuvens de algodão que reflectem para bem longe todos os monólogos adversos, a instabilidade foge-nos à vista, searas agitadas pelo vento, opções tomadas em uníssono, percorremo-las descalços.
2 comentários:
Olá, boa noite!
Este é mais um blog k vale a pena. Parabéns!
e esse processo que vai das mágoas até à vida o que mais não é do que o crescimento?:)
Parabéns!
Agora Vive!
su
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