Estou para aqui a coçar as raízes destes conjuntos, estive demasiado tempo a comemorar o nada, a ausência de controlo provoca-me comichão nas pontas dos dedos, a irrigação não é suficiente e a carne acaba por desfalecer um bocado, rasgo umas feridas com o auxilio das unhas, sujas e cheias de manchas brancas, a pele retraída quase as deixa cair, não existe salvação possível para esta instabilidade, a mudança ainda por evoluir desconsidera-me, embaraça-me, controla-me, não sei em quem acreditar, não vos devo nada, mas dou-vos o meu coração e o meu pensamento e aviso-vos do seu esmorecimento, sinto as veias sobressaídas, apetece-me morder-lhes e deixá-las verter sangue, até me sentir completamente esvaziado desta infelicidade, se ao menos pudesse filtrar, se conseguisse evitar que o que tenho de valor desaparecesse, todo este ritual seria justificado, sei que acabará por voar em breve, mas fica mais uma vez demonstrado que esta é mais uma das estúpidas disformidades que insiste em regressar, e eventualmente termina, mas sou eu que continuo a escolher o repetir deste ciclo de deficiente aprendizagem, é a minha morte e reacendimento, é a minha amante despercebida, a minha amizade influenciável, o meu desgosto perverso e a minha perda absoluta.
Someone take these dreams away, That point me to another day, A duel of personalities, That stretch all true realities. That keep calling me, They keep calling me, Keep on calling me, They keep calling me. Where figures from the past stand tall, And mocking voices ring the halls. Imperialistic house of prayer, Conquistadors who took their share. | That keep calling me, They keep calling me, Keep on calling me, They keep calling me. Calling me, calling me, calling me, calling me. They keep calling me, Keep on calling me, They keep calling me, They keep calling me. |
1 comentário:
Bem , tks pela música , fazia anos que não ouvia isto. Grande malha!
Um abraço
Enviar um comentário