( Ora vejam-me bem este idiota, todo aperaltado, parece ter caído do berçário, terá sido a mamã que o vestiu e que lhe apertou o lacinho, sapatinho de vela e camisa a condizer com a barriguinha de cerveja, e não é que este imbecil em vez de me ceder o lugar ainda desvia aqueles olhos de papo-seco, ó palhaço não vês que tenho o miúdo comigo, será mesmo absolutamente necessário que te indique a razão pela qual procuro lugar sentada, trago outra criança para entrega cromo, para de fingir que te enviam mensagens que as mulheres não querem nada contigo, essas mijas de suor debaixo dos braços enojam-me, e a cereja no topo, inclina-se para o lado e revela um pouco do rego, que beleza, muito agradecida, sim senhor, e ao final de um dia de trabalho de caca, é este resultado de jogo a que tenho direito, como se não bastasse a sobrecarga de tarefas que me foram atribuídas, ter que aturar aquela outra amostra durante a hora de expediente, mais um a que a gravata ficava era bem atada a uma árvore, saltava-lhe a língua, era uma solução gratificante a longo prazo, menos um inútil no recipiente, um totó despachado por assim dizer... )
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