Aguardo ansiosamente o seu despertar, faço punho e estico a pele da palma da outra mão, formo um pequeno vazio entre os dedos, e o sopro que o atravessa é consumido de imediato pelo frio fora deste resguardo, por vezes não me reconheço e tento compreender o porquê, não é intencional da parte dela eu sei, mas enquanto me faz esperar, mal me consigo conter, o recolher de pálpebras compassado revela por fim aqueles maravilhosos portais, o espelhar que reflecte todo o meu desejo, desprende os seus lábios dizendo “o que foi”, liberta aquele magnifico sorriso cativo, e eu digo-lhe “amo-te”.
3 comentários:
Aprovo este ensaio. POdes torná-lo público. Ela vai adorar!
Esperar por alguém que gostamos é uma felicidade antecipada:)Ainda há pc, esperei pelo meu irmao no aeroporto...
Uma descoberta agradável...
sem dúvida blogger...
beijos grandes
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