... houve um súbito abrir de porta, e a maçaneta acaba quase desfeita contra a parede, aparece de rompante uma mulher vestida de roupão e chinelos de quarto, enquanto desce os degraus até perto da cadeira a rapariga repara na disformidade entre os pulsos e os dedos, completamente entumecidos, enormes e pintados em tons magenta, de braços pendidos notavam-se facilmente, e passo após passo faziam-se notar cada vez mais, ajoelhou-se junto à cadeira e de costas viradas para a janela estaria a retirar uma mala semelhante à de um médico colocada por debaixo da escadaria, sentou-se de mala ao colo e retirou lá de dentro o que se assemelhava a um teclado, mas era um teclado adaptado à sua condição especial, de que outra forma poderia escrever o quer que fosse, carrega num botão no braço direito da cadeira e sai disparada uma máquina de escrever de uma abertura no chão à sua frente, as duas tábuas que permitem a saída transformaram-se formando uma pequena mesa onde a máquina fica colocada, a mulher encaixa o teclado de caracteres bem visíveis na máquina e a pausa efectuada pelos animais aprisionados à tarefa definida acabara, retomaram o seu incessante trabalhar, de cada vez que a mulher dactilografava uma página deixava-a cair para o chão, e então saltavam dos seus buracos na parede vários hamsters armados de diferentes tipos de lupas pequenas com um impensável e exagerado número de graduações disponíveis, faziam o picotado com as pontas metálicas molhadas num frasco de tinta e recortavam os pequenos pedaços que entregariam aos corredores para que esses os transportassem até ao destino, de encontro às restantes resmas presas aos garfos por ali dispostos ...sábado, 10 de janeiro de 2009
(dedos grossos, um hamster e o frasco de maionese) #3
... houve um súbito abrir de porta, e a maçaneta acaba quase desfeita contra a parede, aparece de rompante uma mulher vestida de roupão e chinelos de quarto, enquanto desce os degraus até perto da cadeira a rapariga repara na disformidade entre os pulsos e os dedos, completamente entumecidos, enormes e pintados em tons magenta, de braços pendidos notavam-se facilmente, e passo após passo faziam-se notar cada vez mais, ajoelhou-se junto à cadeira e de costas viradas para a janela estaria a retirar uma mala semelhante à de um médico colocada por debaixo da escadaria, sentou-se de mala ao colo e retirou lá de dentro o que se assemelhava a um teclado, mas era um teclado adaptado à sua condição especial, de que outra forma poderia escrever o quer que fosse, carrega num botão no braço direito da cadeira e sai disparada uma máquina de escrever de uma abertura no chão à sua frente, as duas tábuas que permitem a saída transformaram-se formando uma pequena mesa onde a máquina fica colocada, a mulher encaixa o teclado de caracteres bem visíveis na máquina e a pausa efectuada pelos animais aprisionados à tarefa definida acabara, retomaram o seu incessante trabalhar, de cada vez que a mulher dactilografava uma página deixava-a cair para o chão, e então saltavam dos seus buracos na parede vários hamsters armados de diferentes tipos de lupas pequenas com um impensável e exagerado número de graduações disponíveis, faziam o picotado com as pontas metálicas molhadas num frasco de tinta e recortavam os pequenos pedaços que entregariam aos corredores para que esses os transportassem até ao destino, de encontro às restantes resmas presas aos garfos por ali dispostos ...
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O Desacreditar
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2 comentários:
Olá eu sou a Damiana tenho 12 anos e sem querer CALQUEI o meu hamster , ele sangrou por o ouvido , nariz , olho e boca , nao sei se lhe parti os dois dentees :(
será possivel ele viver ?
Como é q posso tratar dele enquanto ele esta assim?
lol
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