Sai uma mulher gorda a correr de dentro do armazém com uns tapetes debaixo dos braços, gritava "meu Deus! meu Deus! atiraram-me paposecos!!!", eram uns sarouks valiosos que roubara das paredes do gabinete administrativo, a porta de cargas e descargas estava atafulhada de lixo até ao telhado, o meu carrinho de golfe todo artilhado com neons amarelos confundia os zangões das colmeias lá perto, aos animalecos só lhes apetecia era montarem-se naquele padrão ofuscante, forçado a sair entrei pela porta de serviço lateral, trespassei a dita e caiu-me um balde de iogurte em cima, acho que lhe misturaram mais qualquer coisa, talvez cola... não me conseguia mover, mas lá consegui remover um pouco daquela mistela dos olhos, eram os tapetes que transportavam os contentores de pão que estariam a funcionar a uma velocidade estonteante... todos os que costumavam estar na linha de montagem não se aguentaram e aguardavam que o tabuleiro com as limonadas lhes fosse entregue.
3 comentários:
Acabo de me dar conta de que não sei teu nome... será que isto é grave? :)
Grande abraço.
onde vais buscar estas cerebreias???
São os meus sonhos enquanto estou acordado, estou sempre a maquinar pensamentos absurdos, um apanhado daquilo que vou observando, é inexplicável...
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