A primeira impressão com que fiquei, foi de que havia encostado uma cadeira ou algo parecido no outro lado da porta, de cada vez que lhe gritava "abre! por favor! abre-me a porta, não deixes que termine! não assim!", apercebia-me de que apoiava todo o seu peso para impedir que eu pudesse confronta-la de olhos nos olhos, não pretendia forçar entrada pois achei que seria errado e que apenas se afastaria mais, é que nem sempre procedi desta forma, nunca foi algo que fizesse, deixa-la respirar um pouco, desde sempre que lhe impossibilitei as escolhas certas, o que mais poderia esperar... se ao menos lhe conseguisse fazer esquecer todas as minhas imposições por alguns instantes só para a poder "apertar" e encaminha-la de novo para o nosso quarto, gostaria que assim o fosse, mas quando senti os fotógrafos da policia a tratarem-me como um animal engaiolado, e me obrigaram a deitar no chão enquanto tratavam de me algemar, o quer que fosse aquilo em que acreditava, terminou de uma vez por todas, perdi essa ultima oportunidade para sempre, escapou-se-me por entre os dedos...
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