Não é costume desencadear total transparência, permito-me condicionar a sobreposição de palavreado pois o seu apego pertence-me, apelar à uniformidade é algo que não corresponde à minha participação durante sub-entendimentos, quase sempre as interpretações abstêm-nos desse todo, as raízes perdem o seu foco principal, quando se sente aquilo que se transporta para o formato textual canalizamos grande parte das nossas energias, seguimos os contornos de introspecção apoiando-nos em utensílios que nos permitam tecer algo, repetimo-nos encarcerados nas restrições que nos afligem seguindo a superfície desta espiral que nos persegue, esta perspiração intoxica-nos o fluxo que nos favorece e obriga-nos a respeitar esta necessidade de absorver o que nos rodeia, cada sopro de coração justifica a paralisia que deforma quem consegue definhar nos seus dotes, sujeita-se quem preza o desprezo, sujeita-se quem apraza a perda sensorial, sujeita-se quem se despe de critérios.
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