Espaço constrito, rejeitamos os seus compostos,
Prateleiras moldadas às estruturas de malha que as comportam,
O solo revela-se demasiado frágil, afundamo-nos,
Sufocamos nesta epiderme que nos refreia sem nos darmos conta,
O espaço enche-se de terra, mas é um plano separado,
É-nos permitido o chacoteio dos nossos corpos,
Observamos as raízes das ervas daninhas,
A deterioração muscular e as convulsões ininterruptas,
Os incorpóreos desprezam os fétidos hirtos.
2 comentários:
E a porra da droga aí é boa pa caraças :D
Um abraço
Ontem li uma carta de amor de Fernando Pessoa à sua amada Ofélia, e lembrei-me de ti...o discurso é muito semelhante! :)
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