Trajectos preparados, percursos assinalados e caminhos rotineiros como se mais nada existisse... e depois temos os desvios, as rodas presas na lama, os furos e o deposito vazio [gratificante].
Trato de trepar todos os trastes até ao topo e tomo posse das cores vibrantes e surtos sonoros enquanto lhes troco o timbre.
Estou cansado de andar, correr e sentir a água salgada que tanto insistia em massajar os meus pés junto à rebentação, até os braços me doem de tantas mordeduras que o sol me deu.
Por vezes o silêncio é o único conforto que podemos oferecer, mas não deixa de ser incomodo pois acabamos por nos aperceber que estamos de mãos atadas e completamente impossibilitados de avançar com qualquer tipo de solução, não depende daquilo que queremos, mas apenas de quem sofre.
Existirmos aprisionados dentro dos nossos próprios conceitos idealizados funciona como uma portagem para um abismo, contraproducente e dispendioso, uma autêntica perda de vida.
Fascinante o despoletar de novos acontecimentos que surgem de supostos incidentes, é delicioso como a vida muda subitamente, uns tropeçam e apercebem-se do que é belo e outros levanta-se rapidamente oferecendo resistência à mudança.
My stomach feels like it is constantly bubbling, hot sauced vegan pizza with chewing gum and a cup of coffee ;)
Deposito tiras de papel numa lata de rebuçados velha, segredos manuscritos de abertura fácil, nem a água salgada desbota a tinta misturada artesanalmente, as porções que recomendei são suficientemente resistentes para se poderem manter legíveis até junto da pessoa que tanto anseia as novas respostas.
1 comentário:
"Por vezes o silêncio é o único conforto que podemos oferecer"...e que nos podemos... e devemos... e queremos dar.
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