sexta-feira, 12 de junho de 2009

[ups, downs]

O desprezo é apenas uma postura tempestuosa e passageira, uma fase transitória em que optamos pela indiferença ou pela tentativa de compreensão e consequente avanço emocional, cada qual opta por um percurso estabelecido de acordo com o seu próprio ritmo, também acho que durante a tentativa de estabelecermos um distanciamento que surge abruptamente e total quebra de comunicação com quem nos traiu apenas acabamos por desperdiçar os momentos proporcionados pelos que nos vão presenteando com toda a ajuda emocional possível, muitas vezes mantemo-nos cegos porque continuamos amarrados ao passado, é tudo muito complicado pois não existem duas pessoas iguais neste mundo, e por vezes temos que apostar no equilíbrio de ambas as saídas, mas sempre de peito solto sem direito a baixar a nossa guarda para que não nos atinjam nesse momento de maior fragilidade…

( frontalidade: requerimento absoluto para que se estabeleçam laços duradouros, infelizmente nesta "sociedade" em que habitamos somos quase que obrigados a usar um pouco de retracção para nos mantermos despertos, para impossibilitar o direito à vitimização... )

3 comentários:

Anónimo disse...

Pois é, meu amigo... Obrigada. Concordo com tudo que disseste. És um amor :)

S* disse...

Nao consigo desprezar ninguem. Nao faz parte do meu "eu" ser rancorosa.

Anónimo disse...

O desprezo poderá ser uma fuga para a frente (gosto desta redundância)... uma fuga de nós próprios. Um ganhar de tempo... um vir à tona para respirar.
(By the way, continuo a preferir Honestidade)
Guinevere