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Pressupõe-se que a opinião partilhada entre muitos seja suficiente para estabelecer "A" verdade, é assim que funciona na maior parte das vezes, não é no entanto estranho que se voltem a reunir as partes e que se façam contabilizações cíclicas de votos para que sejam determinadas novas leis a aprovar, validar e aplicar, temos exemplos por todos os lados, desde a exclusão no mercado de alguns sub-produtos que não obedecem a determinados critérios, à criação de grupos de indivíduos que respeitam listas de regras adequadas a um qualquer objectivo considerado correcto naquele momento...
Partindo dos exemplos anteriores, os blogs que escrevemos são: Por vezes desacelerados, repetitivos ou em sonso, existem os de mainstream e os outcasts, os de mainstream aprendem os truques desde cedo, praticam as suas cábulas e fixam-se na mesma receita diária, abastecem o ego e alimentam o povo, não vejo isso como problema pois para além de podermos aprender com as vivências dos outros (e por incrível que pareça existem sempre pessoas com vidas mais interessantes que as nossas), sentimo-nos quase que forçados a darmos andança à nossa própria existência, vamos tomando um gostinho especial pelos exemplos dos big brothers mais populares e acreditamos também ter direito à nossa própria dose de imediatismo, depois existem os outcasts, as estranhices que fogem à norma e pendem em direcção contrária à do vento, transcrevem os seus pensamentos mesmo que não ganhem significado algum nas mãos dos seus leitores, sem explicações ou alterações a gosto do freguês, sem timetables ou represálias por parte dos comentadores, digamos que sem invejosos presentes :), são poucos mas bons, e são estes que escrevem os textos mais belos, trajam-se a eles próprios, são os alfaiates, os artesãos que cumprem unicamente a necessidade de continuarem porque querem, eu cá sento-me no sofá dos segundos, mas com as pernas de fora, não vá surgir oportunidade de me tornar conhecido internacionalmente :), o que quero dizer com tudo isto é que por vezes nos esforçamos tanto tanto, e acabamos encarcerados na rotina que nos é desenhada pelos outros, somos de fácil inserção em certos tipos de grupos, existe individualismo mas somos tendencialmente muito parecidos, diria mesmo: sincronizados...
(test tubes)